Aprenda a fazer o seu MVP para o e-commerce

o que é mvp

Você está pensando, já tem ou quer montar um negócio, mas não sabe ainda se e-commerce é a melhor opção? Ou o que vai vender? Que tal montar um MVP?

MVP significa Minimum Viable Product, que significa, produto mínimo viável. Esse conceito surgiu no universo de startups. A ideia é: teste rápido, erre rápido e corrija rápido. Utilizado para lançar novos produtos ou serviços com o menor investimento possível e assim testar o negócio antes de aportar grandes investimentos.

Como levar esse conceito para a sua realidade? Cadastre os seus produtos em uma plataforma de entrada. Com baixo custo. Utilize ERP de baixo custo. Crie uma operação mínima viável.

Mas atenção: criar uma operação mínima viável não é criar uma operação de qualquer jeito. É criar uma operação com o mínimo recurso possível. Mas estruturá-la de forma correta, afinal não adianta colocar qualquer foto e depois dizer que o produto não vende. Ou simplesmente deixar o site no ar. A ideia será testar, corrigir, testar, até achar o formato ideal.

Alguns passos para te ajuda:

1. Selecione uma quantidade mínima de produtos

Selecione uma ou algumas linhas de produtos que você pretenda testar as vendas. Crie uma árvore de produto consistente. Lembre-se que a ideia é testar. Logo, nessa etapa você poderá identificar o que vende mais, achar o preço ideal, a proposta ideal de venda.

2. Fotografe os produtos

Faça boas fotos dos produtos. Na internet a imagem é um dos itens mais importante para venda. Lembrando, que já demos algumas dicas de como fazer fotos vendedoras para o seu e-commerce.

3. Selecione um ERP

Existem ERP’s de entrada como Bling e Tiny. Um ERP de entrada, possui baixo custo de mensalidade, mas será ideal para ajudar você a integrar os seus produtos com alguns marketplaces. E nessa etapa será interessante  testar a aceitação dos seus produtos em marketplace.  

4. Selecione uma plataforma de e-commerce

Existem muitas plataformas de entrada no e-commerce fáceis de criar , mas que possuem todas as funções “necessárias” para um bom e-commerce. Eu vou deixar uma sugestão aqui: a Loja Integrada, tem até opção gratuita, mas sugiro o plano mais barato que eles oferecem.

Você poderá integrar o seu e-commerce com diversos serviços como: abandono de carrinho, e-mail mkt, atendimento pelo Whatsapp, criar banner para captação de e-mail, inserir vídeos nos descritivos, integrar com as redes sociais.

5. Teste, altere, teste

A ideia do modelo MVP é você achar o tom certo e o ponto certo de sensibilidade do seu consumidor. Faça ações promocionais para testar diferentes preços do seu produto.

Veja aqui mais dicas para montar o seu e-commerce.

7 Dicas para fazer sucesso no Instagram

como fazer sucesso no instagram

O Instagram é hoje a principal rede sociais do Brasil. E apesar de eu não ser muito a favor de ter o Instagram como o principal canal de vendas. Sei que hoje 8 de cada 10 empreendedoras que converso, colocam a rede social Instagram como um importante canal para divulgação e muitas vezes como o seu principal canal de vendas.

Fato é que seja para vendas ou para criação de marca, o Instagram é um importante canal para você e a sua marca estarem presentes.

Se você ainda não conseguiu tirar o melhor proveito dessa rede social ou se vai começar agora (nunca é tarde), vou dar 7 dicas que vão te ajudar bastante.

Mas antes vou responder uma dúvida comum.

Ter ou não ter um feed organizado?

Um cliente me fez a pergunta acima essa semana. A dúvida dele surgiu a partir de um comentário que ele escutou, algo como: “hoje em dia a espontaneidade é que vende.”

É muito comum ao lermos ou escutarmos sobre tendências, citarem a nova geração e a forma de se comunicar e se conectar com eles. E então, fala-se sobre a tendência para o “real”. De mostrar o corpo real, a vida real, sem filtro, inclusive a hashtag #nofilter é uma das mais populares. Então, essa é uma tendência? Sim…e não! Ser real não quer dizer “de qualquer jeito”. Não quer dizer que não há uma preocupação com uma estética. O que está mudando é a estética adotada. É uma estética que se aproxima do “real”. O que chamamos de uma ESTÉTICA MAIS NATURAL.

Essa tendência nos mostra um crescimento na utilização de modelos menos “plastificados”, com mais representatividade de corpos, cores, cabelos. Prevalência para uma luz mais natural.

Fica fácil entender essa tendência, inclusive quando pesquisamos em bancos de imagens. Fotos feitas para banco de imagens, mas com uma estética tão natural que parece ter sido tirado “ao acaso” – apenas um grupo de amigos que estavam sentados na calçada.

Grupos de amigos conversando em uma calçada. . Foto com luz natural mostrando uma tenência.
Foto de banco de imagem. Uma estética natural e com pessoas “reais”.

Assim como a foto parece real e natural, o feed pode até ter uma certa “desorganização” , mas uma “desorganização” consciente. Pois, até o feed tem uma estética que harmoniza e cria uma identidade, seja para a marca ou para o digital influencer. A escolha do que postar ou como postar devem pensadas e planejadas. Isso fará muita diferença para a sua marca e para os seus resultados no Instagram.

Então, vamos à 7 dicas e alguns exemplos de feeds para que você possa entender e se inspirar:

1. Entenda a identidade da sua marca

Pode parecer óbvio, mas não é. Poucos empreendedores sabem responder essa questão. A sua marca é divertida? Mais séria? A sua marca é mais aventureira? Qual o tom da voz da sua marca? Se você não sabe sobre o que eu estou falando ou se ainda não tem isso definido. Faça o download gratuito do e-book Faça da sua ideia a sua Marca, que lá tem o passo a passo para você criar a identidade da sua marca.

2. Crie uma história para cada foto exibida

Exemplo de Feed do Instagram da marca GoPro

As pessoas não estão no Instagram procurando produtos ou serviços para comprar. Pense no seu comportamento. O que você está buscando quando está “rolando” as fotos no Instagram?

Tente criar narrativas ligadas à sua identidade de marca. Histórias criam conexão emocional e torna o conteúdo mais relacionável com o seu público.

Um exemplo é o Instagram da Go Pro. Aquela câmera pequena feita para filmar esportes de ação. Todo o seu feed é feito por clientes que enviam suas aventuras, gravadas com a Go Pro. O Instagram deles refletem exatamente o espirito da marca: “aventureira; esportiva” , e com certeza conversa com o público alvo da marca, que tem no feed imagens incríveis que os coloca dentro da ação.

referencia feed Instagram da marca Tacobell

Você também poderá tirar fotos dos seus produtos. Mas tente apresentá-los de uma maneira diferente. O Instagram do Taco Bell é uma ótima inspiração. Com muita presença de fotos dos produtos, no caso o taco, mas apresentados de forma atraente e descontraída.

3.Publique conteúdo que reflita o valor principal da sua marca.

Pense o que o seu público deveria sentir ao pensar na sua marca? No exemplo da Go Pro, o sentimento que eles querem despertar é a vontade de fazer uma aventura. A vontade de registrar essa aventura. E então, comprar uma Go Pro, quem sabe. Você não vê no Instagram deles preço do produto, fotos do produto. Você vê a utilização do produto. Eu “vendo” o desejo. Eu estou vendendo o destino, o como você chega lá, você vai entrar no site e ver o preço, meios e formas de pagamento. Mas utilizo o recurso do Instagram que é CRIAR O DESEJO ATRAVÉS DAS IMAGENS. O DESEJO DE FAZER PARTE, DE TER.

Podemos pensar, para exemplificar, em uma marca de colchão. Poderíamos associar à essa marca palavras como: descanso, conforto, tranquilidade, relaxamento, prazer, diversão. Devemos criar uma lista de palavras que queremos associar à nossa marca. E então, buscar imagens que transmitam essas sensações. No caso da marca de colchão, poderíamos trabalhar imagens incríveis que despertem o desejo de se jogar em um bom colchão, de ter um quarto gostoso, uma boa cama … imagens que reflitam as sensações e estados as quais quero associar o meu produto. Para a Go Pró quero movimento. Para o colchão, quero conforto, relaxamento, … e para o seu produto?

“Se eu seu quais são os principais valores da minha marca, a identidade da minha marca e começo a entender o que eu quero passar para o meu cliente. Ficará mais fácil criar narrativas que se conectem emocionalmente com o meu lead.”

4. Escolha a paleta de cores e filtros

Tente programar as suas postagens, pensando na sequência de 3 ou 6 posts (no Feed você verá que são 3 fotos por linha). Tente manter um padrão de predominância de cores nessas sequências de post. Se você postou 1 foto com um tom predominante de azul, pense em manter o mesmo padrão para os próximos 2 posts. Você terá uma linha com 3 fotos que tons de azul predominantes. Isso irá criar uma harmonia.

Escolha 1 tipo de filtro. Use essa opção escolhida e use de forma consistente. Isso ajudará você a manter um padrão para as suas imagens e consequentemente uma harmonia visual.

referência em post instagram
Tom rosa prevalece em uma sequência de posts criando uma harmonização no Feed do Instagram

No começo do texto falamos da tendência de não utilizar filtros. O ideal é que você não abuse dos filtros. Tente utilizar de forma que não apareçam muito o efeito. Mas você verá que um efeito de leve, com uma pequena dessaturação ou saturação. Um brilho ou esmaecer podem fazer todo a diferença. Mas lembre-se de criar um padrão para todas fotos e utilizar de forma consistente.

5. Cuidado com as fontes

Escolhas as fontes da sua marca. É interessante ter uma fonte para os títulos e uma para o corpo. No stories você pode configurar de forma a ter a sua fonte instalada.

Por falar em stories, você poderá escolher um template e já deixar pré-definido alguns modelos. Mais uma vez: é importante ter um padrão definido e ser consistente no uso. Escolha 4 ou 5 templates e varie entre eles. Você poderá utilizar um modelo para #tbt outro para #inspiraçõesdesegunda e por aí vai. Para esses templates, mantenha o uso das fontes escolhidas.

6. Crie um #hashtag

Crie um hashtag e utilize de forma consistente #shareaCoke . Mesmo que você não seja uma Coca Cola, você pode e deve criar uma hashtag que estimule a seus fãs compartilharem.

7. Planeje com antecedência

A maioria dos feeds com uma estética bem organizada do Instagram são organizadas e planejadas com antecedência. Algumas contas planejam postagens cronologicamente – como cronogramas sazonais, mensais ou trimestrais – mas outras planejam em termos de conteúdo. Por exemplo, eles podem tentar postar consistentemente sobre um determinado produto ou evento ou criar uma série repetida de postagens por linha em torno de um tópico específico.

Poste de forma consistente. Manter um cuidado com cada post, trabalhar a estética, mesmo que uma estética mais natural, mas algo pensado. Ajudará a criar valor para a sua marca.

DICA BÔNUS:

Invista em sorteios e impulsione algumas das suas postagens para aumentar o número de seguidores. Comente e curta páginas de pessoas que curtem o mesmo assunto relacionada a sua marca ou ao seu produto. Interaja com os seus seguidores. Estimule com perguntas. Responda sempre. Faça Live no Instagram. Ensine algo ou dê dicas valiosas para os seus seguidores.

Utilize com sabedoria e aproveite o melhor que as redes sociais podem te oferecer. Mas não esqueça: o objetivo final sempre deverá ser levar trafego para o seu site. Crie o seu público. As redes sociais mudam. O importante é aproveitar o melhor momento de cada uma delas.

Compartilhe suas dicas e deixe o seu Instagram.

4 dicas para criar banners que vendem para a Blackfriday.

black friday

Estamos à véspera da Blackfriday e o seu negócio não pode ficar de fora. Vale a pena calcular bem a precificação do seu produto e ver se consegue pelo menos 10% de desconto em alguns itens.

Então, não tente enganar o consumidor criando falsas promoções. O consumidor já está bem atento para esse período e aplicar falsos descontos só irá queimar a sua marca. Então, a primeira dica é: trabalhe com os itens que realmente você tenha margem para dar um desconto.

Ofertas selecionada, hora de criar um banner ATRATIVO e VENDEDOR para divulgar as suas ofertas na Blackfriday, seja no seu e-commerce ou nas suas redes sociais.

Aqui você vai encontrar todas as dicas que você precisa para criar bons conteúdos visuais e vendedores para a divulgação das suas ofertas.

1. Tenha boas fotos dos produtos que estarão em promoção:

Se você ainda não tem fotos dos produtos que farão parte da sua promoção, ou se tem, mas não são muito boas…essa é uma boa hora para produzir FOTOS DE QUALIDADE. Para vendas online, a foto é um dos itens mais importantes. SEMPRE invista em boas fotos.

Se você for produzir as fotos, coloque o produto próxima a uma janela bem iluminada. Coloque uma cartolina ou uma folha sulfite branca encostada na parede ou em um suporte e faça uma pequena curva como na foto abaixo. Isso fará com que você consiga criar o efeito “fundo infinito”.

Se você tiver uma placa de isopor branca ou uma outra cartolina branca, coloque na posição oposta à janela, próximo ao objeto (mas de forma que a cartolina/ isopor não saia na foto). A luz que entra pela janela, baterá na cartolina/isopor e irá ajudar a iluminar o objeto na face oposta à janela, diminuindo a sombra no objeto.

Veja mais dicas aqui sobre como fazer fotos vendedoras para o seu e-commerce.

Foto com dicas de como montar um estúdio caseiro.

 

Exemplo de como posicionar o seu produto para uma boa foto.

2. Tire foto mostrando detalhes dos produtos.

Tente colocar o máximo de informação no descritivo do seu produto. Mas, como eu disse acima, a imagem é um dos principais itens do e-commerce. Logo, invista também em fotos de detalhes do produto. Use a criatividade. Você poderá pedir para um (a) amigo (a) ficar próxima a janela e segurar ou usar o objeto.

Assim, posicione a modelo de forma que no fundo tenha uma parede branca. Quanto menos informação na cena (como fundo com estantes, objetos, etc…), mais destaque terá o seu produto. Por isso, tente sempre fotografar os produtos ou modelos em um fundo branco.

Mãos com detalhes dos anéis. Uma boa foto para mostrar detalhe do produto

3. Faça uma edição na imagem, deixando sem o fundo.

Você pode estar se perguntando: “eu tirei a foto no fundo branco e agora vou excluir o fundo? “. O fundo branco, também é conhecido como fundo para recorte. Você verá que ficará fácil recortar o branco e ficar só com a imagem do produto. Essa “foto recortada” você irá utilizar para começar a criar o seu banner promocional.

Você poderá fazer esse recorte no Photoshop ou em algum editor de fotos online como https://pixlr.com/ ou https://photo.wondershare.com/ . Se você ainda não mexe com edição de imagem e nunca recortou um fundo, sugiro pesquisar um pouco no Youtube. Aqui tem um tutorial bem bacana de como fazer isso no Pixlr.

Esse será uma passo importante pois dará mais liberdade para você criar o seu layout. Trabalhe com as suas imagens recortando o fundo e salve no formato png.

4. Crie um bom layout

O Canva ajuda a você montar, de forma online, um layout “profissional” de maneira fácil e gratuita.

Mas precisamos levar em conta algumas coisas na hora de criar. Vou citar abaixo 6 etapas onde devemos nos preocupar com o design para um bom layout de banner.

  1. O tamanho
  2. O fundo
  3. O Título
  4. O subtítulo
  5. O CTA (chamada para a ação)
  6. A imagem do produto

Também não podemos esquecer:

  • A página de destino

1. O Tamanho

Pense onde você irá publicar o banner que você vai criar. Na capa do Facebook? No Instagram? Na home do seu site? Banner de home? Banner lateral? Verifique as medidas. Provavelmente você deverá utilizar de duas ou três medidas diferentes.

2. O fundo

Basicamente, existem duas maneiras de escolher um plano de fundo para seus banners.

  • O fundo de cor sólida
  • O fundo com uma foto

Como saber qual a melhor opção? Lembrando que essas dicas são para quem não é profissional, não tem condições de contratar e precisa colocar a mão na massa. Então, uma dica para quem não tem conhecimento técnico é:

. Fundo cor sólida:

Se o seu produto já tem bastante cores ou detalhes, pode ser uma boa ideia não distrair o leitor com muitos outros detalhes em segundo plano. Logo, a cor sólida poderá ajudar a destacar o seu produto. Também irá funcionar bem as cores de fundo sólido se você tem pessoas em seu anuncio. Você poderá optar por fundos de cor sólidas ou texturas bem simples.

Lembre-se, que o objetivo é transmitir sua mensagem e fazê-la ser compreendida rapidamente, sem muitas distrações.

. Fundo com uma foto

Se você não está vendendo um produto físico e sim um serviço, por exemplo, a foto poderá te ajudar a contar um pouco sobre sua oferta ou os benefícios. Por exemplo, a foto de alguém malhando para criar uma oferta Blackfriday com 50% de desconto na academia.

3. O título

Crie títulos curtos. As pessoas não estão na internet para lerem propaganda. Você terá apenas uma fração de segundos para despertar a atenção. Então, não perca tempo com palavras desnecessárias. Seja claro. Você poderá utilizar palavras de ação como: Corra, Compre, Aproveite ou dar destaque para o principal diferencial do seu produto.

3. Subtítulo

Normalmente as pessoas utilizam o subtítulo para contar um pouco mais do seu produto ou da sua oferta. Logo, se for preciso, explore essa opção para dar mais informações do seu produto.

Mas para os banners menores (anuncio do Facebook ou Instagram) dê prioridade a imagem e tente evitar a utilização de muito texto. Logo, evite utilizar nesse caso, subtítulos.

4. CTA

A chamada para a ação (call to action) é o botão que deverá direcionar o seu possível cliente para a página de venda do produto. Por exemplo, ao publicar o seu banner sempre teste para ver se está correto o link. Já vi muita gente direcionando para a página errada e então, você perde todo o seu esforço.

Sempre utilize uma chamada para ação como: “compre agora”, “saiba mais”, “eu quero”.

Exemplo modelo de banner oferta Blackfriday da loja Evino

 

Produto com fundo de cor sólida. Utilização de duas cores: amarelo e vermelho. Botão call do Action em vermelho. Destaque para o percentual de desconto oferecido. Marca a esquerda identificando que a oferta é do site Evino.

Detalhes finais

Como se trata de banners para a Blackfriday, não esqueça de incluir o preço “De / Por” ou o percentual de desconto, como no banner acima. Nessa época o leitor vê muitas ofertas. É importante que ele bata o olho e entenda que se trata de uma OFERTA. E ENTENDER A OFERTA.

Uma dica: Coloque o preço “original” em um tamanho menor. Se possível, também diferencie o preço da oferta com uma cor mais chamativa. Você poderá colocar o cifrão e os números após a vírgula em um tamanho menor (mas com a mesma fonte).

Para não errar no seu layout, utilize poucas cores. Veja que no exemplo abaixo, é utilizado basicamente o amarelo e o vermelho. Ficaria estranho, por exemplo, colocar a cor do botão do “call to action” de azul.

Exemplo de um banner de oferta Blackfriday

 

Tag de oferta. Logo Blackfriday , Preço de por , Botão call to action. Esse banner estava dentro do site de venda. Caso for publicado externo, não esquecer de colocar a logomarca do seu site/marca.

Também de preferências para fontes de fácil leitura. Cuidado para misturar diferentes fontes ou fontes muito trabalhadas. Lembre-se que hoje em dia, a maioria das pessoas acessam a internet pelo celular, logo o tamanho do anuncio fica reduzido.

Ao publicar seu banner, abra ele no notebook e no celular. Veja se não está cortando nada. Se o botão está direcionando para a página de venda do produto.

Com isso, é hora de publicar e boas vendas!

Qual a diferença de http// e https//?

diferença http o https

Porque isso é importante para o seu e-commerce?

Não sei se você já reparou, mas alguns sites começam com http e outros com https. Mas o que significa https? Porque é isso é importante para o seu e-commerce. Qual é de fato a diferença de http// e https//?

Https é uma extensão segura do HTTP. Para ter uma extensão segura, você precisa instalar um certificado SSL/TLS e assim poderá ser feito uma comunicação segura do seu site com o servidor.

O SSL é um tipo de segurança digital que permite a comunicação criptografada, mas que está sendo substituída pela tecnologia TLS.

TSL é uma sigla que representa Transport Layer Security e certifica a proteção de dados de maneira semelhante ao SSL.

Se o seu site tem esse certificado você poderá utilizar o protocolo HTTPS .

Porque devo ter o certificado TLS no meu e-commerce?

  • O objetivo do SSL/TLS é tornar segura a transmissão de informações sensíveis como dados pessoais, nome de usuários e informações de pagamento, login, senhas.
  • O Google prioriza sites que possuem certificados TLS/SSL. Já foi oficializado que sites que possuem certificado terão ranqueamento melhor do que sites sem certificado quando os outros critérios estiverem iguais.
  • Os grandes navegadores como Google Chrome, Firefox e Microsoft Edge mostram quando o usuário está acessando um site com conexão segura. No Chrome, por exemplo, você vê um cadeado ao lado da URL.
Certificado TLS

Além disso ter o certificado pode garantir a segurança nas transmissões de dados, criptografando todas as informações para que não possam ser acessadas por hackers.

Também mostrar aos visitantes que podem realizar uma compra em seu site de forma segura.

Pesquise e contrate o mais acessível a sua realidade

Muitos serviços de hospedagem oferecem esse certificado e fazem a instalação. Então, assim que definir onde irá hospedar o seu site, verifique o valor.

Existem diferentes opções de certificados TLS, com diferentes níveis de segurança e com isso, diferentes valores. Se você está começando e como a maioria, está com poucos recursos. Contrate uma opção mais acessível a sua realidade. Já será o suficiente para ter os benefícios acima.

São esses “detalhes”, como ter o certificado TLS que fazem a diferença

Muitos clientes me procuram porque o e-commerce não está vendendo. Começamos com uma análise geral, de SEO, forma de cadastrar o título, o descritivo, a criação de URL, forma de nomear as imagens e outros pontos importantes para o desempenho do site. E o certificado TLS é muito importante. Então, verifique agora se o seu e-commerce é um ambiente seguro.

O que significa uma plataforma SaaS ?

ecommerce sass

O que significa plataforma SaaS? Software como um serviço. Esse é o significado da sigla SaaS que vem do inglês, software as a service. Nesse modelo SaaS, a empresa que criou o software se responsabiliza por toda a estrutura necessária e o cliente utiliza o software via internet, pagando um valor pelo serviço.

É assim hoje com muitas plataformas de e-commerce e serviço de ERP. Quando você começar a pesquisar por plataformas de e-commerce ou se você já pesquisou, deve ter lido sobre plataformas SaaS. Hoje em dia tem diversas empresas oferecendo esse serviço. Algumas plataformas, normalmente as plataformas de entrada, possuem valores mensais bem acessíveis com opções até gratuitos. Essas plataformas permitem poucos ou nenhuma customização em termos de serviço ou conexões.

Para que você entenda melhor, um exemplo dessa limitação, pode ser o meio de pagamento. Você poderá escolher entre as opções que a plataforma te oferece. Na maioria dessas plataformas, elas te oferecem algumas opções de gateways de pagamento para você escolher como meio de pagamento. Você não poderá, por exemplo, contratar um Visa Checkout ou Masterpass, que seriam formas de pagamentos direto com as operadores desses cartões. Mas terá boa opções como Mercado Pago e PagSeguro.

Outro exemplo, é que nem sempre essas plataformas de entrada, você consegue configurar a opção ” retirar em mãos”. E você não poderá fazer essa customização. Por isso, sempre destaco que é preciso pesquisar para escolher a plataforma SaaS ideal, de acordo com a sua estratégia de venda.

As plataformas “mais caras”, normalmente oferecem mais opções de customização. Mesmo ainda sendo plataformas modelo SaaS. Logo, imagine que nesse modelo é como uma prateleira de produtos. Os mais caros são mais completos e você poderá fazer mais ajustes. Os mais baratos, oferecem menos “serviços” e você não terá muitas opções de ajustes.

Open Source

Existem as opções Open Source, que são plataformas de códigos livres, como o Woocomerce que pertence ao WordPress. Nesse modelo você poderá desenvolver quantas integrações você quiser. Customizar como você quiser. Fazer um e-commerce totalmente personalizado. Para isso, basta contratar um programador que entenda bem do assunto.

Qual a melhor opção? Depende do seu conhecimento e da sua disponibilidade de investimento. Eu prefiro a plataforma SaaS por alguns motivos como:

1. Não preciso ter um time de Programadores

Um e-commerce exige muitas conexões: conexão com os correios, empresas de frete, gateways de pagamento, Markeplace, hub, ERP. É comum essas empresas estarem ajustando os seus softwares e as vezes ser preciso atualizar a chave de API ou qualquer outro ajuste “técnico”.

Essas plataformas SaaS mantém um time de programadores alinhado com o mercado e caso tenha alguma alteração normalmente eles são os primeiros a saber. As atualizações normalmente são feitas sem que nem tenhamos sido informados. E isso é bom. Porque se não “sentimos nada”, quer dizer que não houve alteração ou ruptura da conexão. Caso não seja assim, imagine que de repente caem as suas vendas e você precisa tentar descobrir onde está o erro. E depois de uma tarde pesquisando, você descobre que precisa atualizar a conexão com o gateway de pagamento.

Pode acontecer na plataforma SaaS mas é muito raro. Normalmente eles fazem todas essas atualizações antecipadamente. E mesmo que não faça e foi você que “achou” o problema, você terá um time a sua disposição para te ajudar a solucionar. E isso é muito bom.

Na plataforma open source, caso você tenha dificuldade, vejo muita gente nesses momentos de apuro, você precisará contatar seu programador ou contratar um programador freelancer.

2. Não precisa investir em atualizações

O mercado de e-commerce ainda é muito novo. Cada dia chega uma nova solução, uma evolução de um serviço aqui, outro ajuste ali. Quando o Mercado Livre criou o Fulfillment que é um sistema de logística onde eles fazem todo o manuseio e envio dos produtos, precisávamos integrar o nosso ERP com o sistema deles, pois a Nota Fiscal seria emitida no centro de distribuição do Mercado Livre.

O próprio ERP, se alinhou com o Mercado Livre e em pouco tempo, foi disponibilizado opção de fazer essa integração. Isso sem nenhum custo adicional.

Caso fosse uma plataforma open source, caberia a mim desenvolver essa integração. E provavelmente o Mercado Livre só iria “abrir” para os demais programadores depois de atender as grandes plataformas do Mercado como VTex, Tray entre outras. Afinal eles têm milhares de clientes em suas bases o que facilita muito. Afinal, o time técnico do Mercado Livre ajusta com o time técnico da Plataforma SaaS e pronto, toda uma gama de clientes já estarão com a opção de usar o novo serviço.

3. Boas práticas do mercado

Eu estudo muito sobre o mercado de e-commerce. Mas nem sempre conseguimos estar atualizado 100%. A plataforma SaaS costuma estar voltado para a “boa” prática do mercado. Isso é, normalmente as configurações já estão ajustadas para soluções testadas. Por exemplo o UX e UI Design que são é a navegabilidade e a experiência do cliente na plataforma. A forma como o preço é exposto. A localização do menu, carrinho. Todos esses pequenos detalhes são pré-definidos na plataforma. Já vi muitos sites estranhos construídos em plataforma Open Source. Não por culpa da plataforma, mas porque o programador não era um web- designer e acabou criando uma navegabilidade bem confusa para o cliente.

Claro que isso não aconteceria se quem o contratou entende-se bem do assunto ou tivesse dinheiro para contratar bons profissionais.

Por isso, a minha dica é. Se está começando agora. Não tem muita condição de investimento, uma plataforma SaaS tem preço acessível e fará você errar menos. E se tiver com verba no bolso, invista em divulgação. A plataforma será apenas o começo dessa jornada.

A importância do título ao cadastrar um produto

escolha um bom titulo

Acho que poucas pessoas entendem de fato a importância do título ao cadastrar um produto. Mas um bom título pode ser a diferença que faz com que o seu produto seja encontrado. Dê a atenção devido ao criar o título do seu produto.

Em média 50% dos compradores buscam os produtos pelo buscador de palavras. Então é importante que você saiba quais são as palavras, relacionadas com os produtos que você vende que são mais buscadas pelos compradores, para que possa colocá-las no título.

Um erro muito comum é escrever um título muito curto. Devemos sempre explorar a capacidade máxima permitida em cada plataforma. No Mercado Livre o título poderá ser de 60 caracteres, por exemplo. Na B2W você poderá utilizar até 100 caracteres.

Print tela americanas.com mostrando um texto com bom trabalho de seo
Título: Calça Jeans Levis Masculina 511 Slim Fit Azul Escuro

No exemplo que mostro nas imagens abaixo, ambos os produtos estão anunciados na Americanas.com. No exemplo a direta temos um título melhor trabalhado e isso ajudará os motores de buscas, caso você procure por exemplo, por jeans masculino azul escuro. No exemplo a esquerda, temos apenas a informação “tradicional”. O tradicional é azul escuro?! Não fica mais claro escrever “jeans azul escuro”?! Acho que sim né.

print tela americanas.com mostrando um título curto.
Calça Jeans Masculina Tradicional

As ferramentas de buscas são programadas para oferecer os resultados mais assertivos. E a oferta da direita tem mais chances que ocupar os primeiros resultados.

Alguns pontos a serem considerados ao anunciar um produto:

– Antes de colocar um produto a venda, navegue nos principais e-commerce como Mercado Livre, Americana, Magazine Luiza ou algum do seu segmento . Dê uma olhada na categoria onde você vai anunciá-lo e observe outros produtos similares;
– Utilize apenas palavras chaves corretamente escritas para que sejam facilmente encontradas pelos usuários que utilizam o buscador do site;
– Não utilize sinais de pontuação e nem símbolos;
– Coloque sempre um espaço entre cada palavra;
– Se você possui alguma vantagem sobre a sua concorrência, não deixe de mencioná-la;
– Verifique sempre com um corretor os erros de ortografia em seus anúncios.

Não existe uma receita de bolo e por isso, as dicas acima podem ser um bom começo para que você crie um bom título ao cadastrar o seu produto. Mas se isso ainda não está muito claro para você, vou dar a dica de uma estrutura que poderá te ajudar:

Nome do produto + tipo do produto + marca ou modelo + material  + cor do produto  + outra caraterística principal

Seguindo a estrutura acima, temos o título: Calça Jeans Feminina Marca Levis de Sarja Branca com Cós Alto e Lycra (69 caracteres). Veja que é um título que traz as principais característica do produto.

É importante atenção ao título do produto

Vejo poucas pessoas dando a importância devido ao título, mas é aqui que você precisa convencer o cliente a clicar no seu produto. Depois que ele irá ler as características. O título, em Marketplace, você estará disputando com produtos similares ao seu e um bom título poderá fazer toda a diferença.

Mas não é só no Marketplace que um bom título faz diferença. Um título na sua página de produto, no seu e-commerce, costuma receber a heading tag H1 ou H2. Este é um recurso da programação HTML, mas que informa o Google a ordem de prioridade de informação dentro do seu site. Então temos H1, H2, H3. A H1 terá um tamanho maior e será a informação mais relevante. Depois a H2 que poderá ser um subtítulo e assim subsequentemente.

A Tag H1 é um importante elemento que o Google utiliza para determinar o principal assunto abordado em uma página, visto que o título de uma página conceitualmente define seu conteúdo.

Por isso, é importante criar um bom título, pois será o título da sua página, o H1, e isso ajudará no trabalho de SEO do seu site.

Somente para finalizar, é importante verificar se o seu e-commerce utiliza URL amigáveis e a estrutura de heading tag. Lembrando que cada página deverá ter apenas um H1. Já vi muito erro nesse sentido e talvez seja um dos motivos de baixo desempenho nos resultados.

Como criar um diferencial para o seu e-commerce?

free gluten

Como criar um diferencial para o seu e-commerce? Se você ainda não tem um negócio e está pensando em criar um e-commerce, você tem duas opções. Ou ter preços super competitivos – no mercado online ter o melhor preço pode ser decisivo – ou ter um diferencial. Se você quer se destacar da concorrência pense em trabalhar com mercados de nicho.

O que é mercado de nicho?

Nicho de mercado ou mercado de nicho é uma parcela menor de um mercado ou de um segmento do mercado. Por exemplo, produtos sem glúten é uma parte menor do segmento de mercado de produtos alimentícios.

Nesse exemplo, você poderá trabalhar com toda a linha alimentícia ou apenas uma parte, com o nicho de produtos sem glúten. Assim, como linha Plus Size, é um nicho dentro do segmento de moda.

Você poderá buscar nichos menores, sub nichos. Um forma de fazer isso é dentro do segmento alimentício trabalhar com o nicho de panificação. E dentro da linha de panificação, focar no sub nicho, como produtos de panificação de fermentação natural.

Tem empreendedores que descobrem sub nichos incríveis e extremamente rentáveis. Só cuidado para não sub nichar demais e acabar em um mercado muito pequeno. Mas sempre tem sub nichos bem interessantes,

Crie autoridade

Ao focar em um segmento menor, você terá mais chance de ser reconhecido como AUTORIDADE no assunto. Imagine que no seu site você venda diversos tipos de pães de fermentação natural. Você poderá criar conteúdo e dicas sobre pães de fermentação natural. Criando uma identidade para a sua marca, o seu e-commerce e ser reconhecido como especialista em vendas de pães de fermentação natural.

No E-book Faça da Sua Marca a sua Ideia eu explico como criar outros produtos, que podem complementar o seu ticket médio, mas sem tirar o foco do seu nicho. Além disso, também explicamos mais sobre mercado de nicho e cases de sucesso para inspirar.

Tendência

Nos últimos anos acompanhei muitos eventos sobre tendência no e-commerce. É unanime as opiniões sobre a tendência do pequeno e do médio e-commerce serem especializados. Cada vez mais veremos a entrada e o crescimento dos marketplaces. Os marketplaces são como as grandes redes de varejo que vendem de tudo. Basta pesquisar em site como Magazine Luiza, Americanas, Submarino que você dificilmente não encontrará algum produto. Tem de tudo. De ração para cachorro a para-choque de carro.

O que você não encontra em um marketplace? Um atendimento feito por um especialista. Se eu tenho muito interesse em um segmento da linha de produtos veganos, por exemplo, dificilmente pensaria nesses marketplaces. Quero um site focado em produtos veganos. Normalmente que tem interesse por produtos veganism também constuma se interessar por saber a origem dos produtos e quem são os produtores. Isso não encontramos em um marketplace. No entanto, podemos encontrar em um site especializado.

Segundo uma matéria da revista Exame, uma pesquisa feita pela Euromonitor Internacional relevando as tendências de consumo para 2019, mostrava entre as 10 tendências de consumo, que o consumidor tende a rejeitar cada vez mais o genérico e os produtos massificados. A preferência dos consumidores, segundo essa pesquisa, são as experiências mais autenticas, como comprar direto do produtor.

O seu diferencial

Trabalhar com mercado de nicho é uma das formas de criar um diferencial para o seu e-commerce. Pense também se cabe a estratégia de assinatura. Tem um empreendedor que criou um e-commerce de assinatura de ovo. E acredite, ele está fazendo sucesso! E ainda se auto intitula “o maior site de assinatura de ovo do mundo” – se não for o único, não é difícil ser o maior, afinal quantos concorrentes ele deve ter? Essa é a vantagem de trabalhar com mercados menores. Sendo assim, é mais viável e realista você se tornar o primeiro ou o maior.

Você também poderá criar diferencial através de ações promocionais “exclusivas”. Por exemplo, somente no seu e-commerce, toda a sexta-feira tem queima de estoque de 1 item. Veja aqui como fazer essa e outras ofertas.

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5 erros que você não deve cometer no seu e-commerce

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Eu comecei com e-commerce há 8 anos atrás. Tive muitas dúvidas, errei bastante e aprendi muito. Me apaixonei pelo mercado de e-commerce. É um mercado relativamente novo, com muita coisa ainda por acontecer. Por isso venho estudando muito e ainda acho que tenho muito, mas muito mesmo para aprender.

Mas resolvi pensar em 5 erros “básicos”, que em algum momento cometemos no e-commerce e que você poderá evitar se souber disse antes. Então, anote os 5 erros que você não deve cometer no seu e-commerce.

1. Calcule o seu preço para venda online

Não é fácil vender online. A concorrência é grande, tem bastante trabalho por trás. Mas o pior é: depois de todo o esforço, você ver a conta fechando no vermelho por erro no preço. Não precifique da mesma forma que você faria no off-line.

Considere todas as taxas, comissão do Marketplace, custos de embalagem, frete, custos operacionais e impostos. Feche sempre o mês com todas as entradas e saídas.

Se você tem conta no correio, confira a fatura no final do mês. Veja se está alinhada com o custo do seu frete, principalmente dentro do Marketplace. Lembrando que esse valor você pagará no final do mês com todos os envios juntos. Por isso, é importante analisar se o custo está correto com aquele cobrado do cliente.

Existem diversas alternativas e estratégias para você baratear o seu custo operacional, mas para isso você precisa saber o quanto você está gastando para saber o quanto você precisa reduzir.

2. Leia as regras do Marketplace

Cada marketplace que você entrar leia com atenção TODAS as regras.

Muita gente vende em marketplace mas ignora algumas regras como: pagar a comissão mesmo que a venda seja cancelada. Isso mesmo! A comissão poderá variar de 11% a 21% dependendo do Marketplace e do segmento que você atua. Então, você realiza a venda, faz o envio, mas o cliente solicita a devolução (não gostou, não era o que procurava, etc..). Segundo entendimento, o marketplace é responsável pela intermediação da venda e essa foi realizada com sucesso (afinal a venda de fato foi feita).

O cliente é reembolsado. Alguns marketplaces bancam a logística reversa, outros você que irá pagar o retorno da mercadoria. E você não será reembolsado da taxa de comissão do marketplace. Logo, além de não vender, você pagou o custo da logística reversa e a comissão do marketplace.

Mesmo assim vale a pena vender no Marketplace ?? Vale! Mas conheça as regras do jogo e as domine. Tudo deve estar previsto na sua margem. Por isso, cuidado com as guerras de preço online. Invista em um diferencial e você poderá crescer muito no mercado online.

3. Checar e pré-checar

Ao cadastrar um produto sempre conferir na ponta final. Isso é, sempre ver no site como ficou o produto e se possível testar se está calculando o frete. Principalmente no começo.

Muitas vezes eu era informada que um produto tinha subido no site mas ao checar via que estava dando erro de frete. Às vezes um número digitado errado ou uma virgula e pronto! O sistema já não calcula. Às vezes, você acha que um produto não está vendendo e o problemas é que ele não está calculando o frete.

No marketplace ele aparecerá simplesmente como indisponível, como se não tivesse produto no estoque. E poderá ser um erro no tamanho do produto que foi digitado de forma errada. Isso já aconteceu diversas vezes inclusive no início de uma Blackfriday. Então checa e pré checa, garantindo que os seus produtos estejam prontos para serem comprados.

4. Cuidado com as integrações

Sempre que vamos integrar com uma nova plataforma, seja um HUB ou entrar em um marketplace, são momentos delicados. As vezes uma configuração errada, poderá alterar o seu estoque ou o seu preço.

Por isso, um conselho que eu dou é: sempre faça uma integração por vez e sempre no período da manhã. Monitore as primeiras horas. Caso você veja que um produto começou a vender muito, veja se o preço está correto.

Uma vez, estávamos começando a integrar com um HUB novo. O rapaz do HUB , as 17:58h , disse que faria um teste de integração. E me retornaria por e-mail com um OK. Ele enviou o e-mail dizendo que o teste estava OK. TESTE e não a integração. Isso foi o que ele me disse. Mas na verdade ele havia feito toda a integração e o pior aconteceu: devido a uma configuração errada, foram publicados os preços de custo.

Mais ou menos 3 horas depois, por volta das 21h começaram as vendas, mas só fomos perceber no dia seguinte as 8h da manhã. Erros assim podem ser evitados se forem acompanhados durante o dia. Nunca mais autorizei INTEGRAÇÕES OU MESMO TESTES após as 17h. Nem envio de produtos novos ou atualizações de preços, por volta desse horário. Sempre que tínhamos alterações de preços, essas deviam ser feitas no início ou meio da semana e até as 15h. Um regra interna que implantei e que ajudou a salvar de muitos problemas.

5. Invista no seu e-commerce

Não foque todos os seus esforços no marketplace. Invista desde o começo no seu site. Principalmente TEMPO. Tempo para fazer um bom descritivo. Tempo para trabalhar o SEO.

Não perca tempo fazendo tudo sozinho. O mercado brasileiro ainda está crescendo no e-commerce e tem muitas oportunidades. Mas já não é um mercado amador há muito tempo. Não perca tempo batendo cabeça.

Vejo empreendedores buscando plataformas gratuitas. Querendo mentorias gratuitas ou pior, achando que vai conseguir construir um bom e-commerce através de fóruns de Facebook. Quando você entende de e-commerce, você consegue peneirar. Mas para quem está começando, tem muita gente que afirma incoerências. Quem não conhece, acredita no que falam ou ficam perdidos com tantas informações. Cuidado!

Isso pode fazer você ficar 1 ou 2 anos dando voltas, enquanto tem gente crescendo de forma acelerada no seu segmento.

Mas se você se considera um autodidata, se jogue e estude. Aqui ensinamos muitos macetes para quem está começando. Tem muito conteúdo sério para quem quer aprender disponível de graça na internet. Mas invista em tempo para estudar. E faça um bom site. E um bom site não é em plataformas caras e robustas. Um bom site é uma plataforma simples e com preço acessível, mas que tenha SEO e estratégias de e-commerce.

Você não vai cadastrar um produto de qualquer jeito e vai vender. Não vai acontecer. Se vender, será pouco e em pouco tempo você irá desanimar. Então, invista em APRENDER e em quem POSSA TE AJUDAR a cortar caminho. Se você for esperar 5 anos para aprender, o mercado já terá mudado muito. Tem muitas oportunidades acontecendo agora. E investir para começar estruturado, com o seu e-commerce vai valer muito a pena.

3 razões para você criar um blog para o seu e-commerce

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Vamos te dar pelo menos 3 razões que demonstram que vale a pena criar um blog para o seu e-commerce.

Primeira coisa que você precisa entender é que os mecanismos de buscas, como o Google, priorizam a experiência do usuário. A ideia é que as pessoas ao realizarem uma pesquisa, encontrem a melhor resposta, a mais exata, e que possa ajudá-las em uma dúvida ou necessidade.

Os primeiros resultados que aparecem no Google, são os resultados patrocinados. Esses muitas vezes vão direto ao produto. São anunciantes que estão ofertando o seu produto. Ou divulgando o seu conteúdo, mas de forma paga através de campanha do Adwords ou Google Shopping.

Para aparecer nos resultados orgânicos, aqueles que não foram pagos, depende de uma interpretação dos algoritmos do Google em achar o seu site relevante para o usuário.

Como ser relevante

Para aparecer nesses resultados orgânicos do Google, existem uma série de critérios. Muitos são segredos e ninguém além do Google sabe. Mas sabe-se que são os resultados dessas análises feita pelos robôs do Google, que faz com que você não pague nada em publicidade e apareça entre os primeiros resultados do Google e ganhe milhares de acessos para o seu site.

Todo mundo briga hoje pelas primeiras posições nos resultados orgânicos. E são muitos profissionais e agências especializadas nesse trabalho de “ajudar o seu site a aparecer de forma orgânica nos resultados das buscas”.

Para você entender melhor como funciona, vamos exemplificar um dos critérios que o Google adota:

Taxa de rejeição.

Se o usuário está buscando, por exemplo, por “sapatos”, e o seu site aparece nos resultados e o cliente clica no site mas permanece apenas segundos e sai. Isso poderá afetar a sua taxa de rejeição. Os robôs do Google entendem que houve uma rejeição. Logo, não foi uma boa experiência para o usuário. Ou ele não encontrou o que procurava.

Há tempo atrás um e-commerce que vendia tênis, mas não vendia tênis da marca NIKE poderia colocar de forma oculta no seu site a palavra Nike. Essa palavra ficava “escondida” no código de forma que o usuário não lia mas o robôs do Google liam.

Ou ainda, alguns inseriam no descritivo do produto a palavra Nike de forma “aleatória” como por exemplo: “tênis para corrida com sistema de amortecimento igual ao modelo do tênis Nike…”. O Google lia de forma errada que aquele site oferecia um produto Nike (afinal consta a palavra Nike no site) e colocava esse site entre os resultados da busca orgânica para quem procurava Tênis Nike.

Mas esse site, como falamos no começo, não vende tênis da Nike, apenas foi utilizado uma “estratégia” de inserir a palavra como uma “estratégia” de SEO (supondo que seja uma palavra com altos índices de buscas).

Com o tempo o Google percebeu que isso levava o cliente a uma experiência ruim. O usuário entrava no site e não achava o que queria e saia. Por isso, o índice de rejeição, virou um importante índice para o Google e uma forma de combater a prática acima.

O exemplo acima é apenas um exemplo, existem várias recomendações que diminuem o índice de rejeição , mas isso é conteúdo para um outro dia.

BackLinks

Se um site tem muitos acessos e uma boa nota no Google, como um site da revista Vogue. Acredito que um site da Vogue tenha muitos acessos e seja referência em moda, correto?! Se você conseguir que seja citado o seu site, de preferência no meio de um texto que fala sobre produtos de moda sustentável (considerando que seja esse o seu produto), isso cria uma referência para o seu site. Transmitindo para você autoridade.

Além de citar o nome do seu site, deverá ter nesse texto um link direcionando o leitor para o seu site. Quanto mais sites indicarem através de link o seu site (backlinks), mais autoridade o seu site terá.

No exemplo acima, citamos o site da Vogue porque para ser “contabilizado” pelo Google o link deverá vir de uma página com autoridade. Com o tempo o seu site e blog poderão conquistar também uma autoridade e assim é feito a “validação”. Um site de renome indica e transmite autoridade para outros. Claro que isso é feito ao longo do tempo e com muitos backlinks.

Tempos atrás havia uma estratégia de criar diversos blogs. A partir desses blogs, criavam-se backlinks para o site “principal”. O próprio dono do site criava rapidamente diversos “backlinks. Existiam até serviços pagos, como existem para “criar curtidas” hoje em dia, de sites que geravam links, como forma criar “falsamente” uma autoridade. Mas essas práticas já não funcionam nos dias de hoje.

Todas essas práticas e tentativas de “burlar” o sistema do Google, mostram a importância de estar nos resultados orgânicos. E porque é mantido de forma ” secreta” todos os parâmetros que o Google utiliza. Hoje, dependendo da estratégia utilizada para tentar “enganar” os algoritmos do Google, o site poderá até ser punido e caindo no ranking do Google.

O conteúdo é rei

Por isso, tornou-se tão importante a da criação de conteúdo. O conteúdo gera uma relevância para o Google e para os usuários. Com o tempo você terá gerado tanto conteúdo que ficará difícil quem está começando, ter a mesma quantidade de conteúdo que você. Por isso, esse trabalho tem que ser constante. E se você começar hoje, poderá estar à frente de muitos possíveis concorrentes. Crie conteúdos únicos e de qualidade. Isso irá te ajudar em:

1. Gerar Tráfego Orgânico

A primeira razão para você criar conteúdo para o seu e-commerce são os mecanismos de busca que priorizam os sites com bom conteúdo.

Infelizmente, na parte de cadastro de produtos nos sites de e-commerces, por mais que façamos uma descrição bem completa, o conteúdo quase sempre não será suficiente para causar um “impacto” nos mecanismos de buscas.

Nessa situação, adicionar um blog ao seu e-commerce ou mesmo ao site dará a oportunidade de “impressionar” os mecanismos de pesquisa com o seu conteúdo. Gerando bons conteúdos, o resultado é que você conseguirá mais tráfego orgânico.

2. Melhorar o valor da sua marca

À medida que você fornece conteúdo útil em seu blog, os visitantes do seu site ou e-commerce começam a aprender. Nós temos na “figura” de quem nos ensina como uma autoridade. Quando aprendemos, o “professor” é uma autoridade para nós. Se a sua marca passa a ENSINAR, ela se torna uma autoridade no seu nicho.

3. Gerar divulgação espontânea

Os visitantes e os clientes compartilharão sempre que o seu conteúdo for relevante. Nós gostamos de contar algo que descobrimos ou achamos interessante para os outros.

Quantas vezes você já compartilhou uma dica ou sacada que você viu na internet, escutou em algum lugar ou leu em um livro? É uma forma que fazemos para nos relacionar com os outros e mostrarmos que temos um conhecimento para compartilhar. Uma forma que nós humanos temos de nos tornarmos interessantes aos olhos dos outros.

Logo, se o seu conteúdo for relevante e interessante, aumentam as chances das pessoas compartilharem seu conteúdo com os amigos e nas mídias sociais. O que aumentará o reconhecimento da sua marca e, claro, as vendas.

Esses são apenas 3 motivos para você começar AGORA a criar um conteúdo relevante e melhorar assim os resultados do seu e-commerce.


O que é SKU do produto e porque devo criar um?

Se você ainda não ouviu falar sobre SKU e está começando, em breve você deve ouvir. Mas o que é o SKU?

O significado dessa sigla é Stock Keeping Unit, que em português, seria Unidade de Manutenção de Estoque. Mas na prática quer dizer um número ou uma combinação alfa numérica que irá identificar cada unidade no seu estoque.

Aos cadastros um produto em uma plataforma de e-commerce ou em um ERP, você deverá identificar cada produto por um SKU. Tem algumas plataformas que oferecem a opção de criar um SKU, caso você não tenha. E cria de forma aleatória uma sequência de letras e números.

O melhor conselho que posso dar para quem está começando é: e organize desde o começo. E isso envolve criar o seu SKU. Você tem duas alternativas.

Utilize o código do fornecedor

Se você compra produto para revenda, uma alternativa é utilizar o mesmo código de cadastro do seu fornecedor. A vantagem de trabalhar dessa forma é um alinhamento entre a sua entrada e a sua saída e também para colocar pedidos. Por exemplo: se você compra o produto SKU BRV0023, você irá cadastrar o preço de entrada desse produto, quantas unidades você comprou e depois o preço e venda desse produto. Ao esgotar esse produto no seu estoque, basta pedir, com o mesmo código para o seu fornecedor.

Esse alinhamento é superimportante no dia a dia. Unifica a comunicação entre os departamentos. Mas você deve estar pensando: “não é para mim, sou sozinha na empresa”. Não importa. Se organize desde o começo. A sua empresa pode crescer ou a sua linha de produtos. E isso ajudará na organização.

Crie o seu código seguindo uma lógica

Caso você seja o fabricante, será você que deverá criar esse código. Tem gente que faz apenas uma sequência numérica, algo como 00001, 00002,00003 e por aí vai. Um erro enorme. Você precisa criar um código que ajude a identificar a peça. Novamente: hoje pode ser somente você na empresa. Mas considerando que você ainda vai crescer muito. Seja organizada desde o começo.

A melhor maneira para explicar como criar um código é com um exemplo abaixo:

Apesar de ser um código alfa numérico, com o tempo você poderá ter uma linha extensa, com diversos códigos, mas você será capaz de identificar o produto. Facilitando a comunicação entre você, seus funcionários e possíveis revendedores.

Mesmo código, títulos diferentes

Se você for começar a trabalhar com marketplace, você verá que existem diferentes regras. Por exemplo: no Mercado Livre o limite do título é de apenas *60 caracteres. Já na B2W e no Magazine Luiza, por exemplo, você poderá trabalhar com títulos maiores.

Logo, não crie uma referência pelo título do produto. Trabalhe com títulos diferentes explorando toda a possibilidade em cada canal de vendas e até para testar qual gera maior cliques. O que demonstra ser um título mais atrativo.

O código SKU será o identificador do seu produto. Por isso, NUNCA altere um código SKU. Por exemplo, se você criou o SKU LEVJN38AZ para a calça jeans Levis azul tamanho 38, ela sempre deverá ter esse código. Em todos os canais de venda você poderá mudar o título, mas sempre terá o mesmo SKU.

O seu sistema de gerenciamento de estoque irá ler esse código e informar em cada plataforma a disponibilidade ou não de estoque desse produto.

 

*as regras de cada marketplace poderá sofrer alterações. Por isso, sempre leia com atenção ao escolher um marketplace para se cadastrar.