5 previsões para o marketing nas redes sociais para 2020

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Estamos na reta final de 2019 e chegou a hora de começarem as previsões. O que esperar do marketing nas redes sociais nas redes sociais para 2020? Para onde o mercado está olhando ?

Para quem trabalha com vendas online seja de produtos ou serviços, olhar para tendências é fundamental. Nem todas devem acontecer, mas é importante acompanhar. Quem já foi em algum lugar que tem dunas, sabe que normalmente são lugares que ventam muito. E por consequência, costuma voar muita areia. Você não enxerga, mas sente aquela fina areia voando. Essas dunas estão se movendo. A gente não vê, mas esses grãozinhos de areia estão indo em uma direção, onde formará dunas mais altas. E elas sempre estão em movimento. Se você tirar uma foto e voltar meses depois poderá perceber a diferença. Às vezes sutis outras vezes maiores. Pode demorar mais tempo ou menos tempo.

Assim são as mudanças. O Instagram demorou muito tempo para virar o queridinho. Por muito tempo, todo mundo estava no Facebook. Mas quem chegou primeiro lá, aproveitou melhor. Crescia organicamente muito mais rápido. Por isso, olhar relatórios de tendências pode te ajudar a chegar primeiro ou pelo menos estar no lugar certo, na hora certa.

Vamos então, as tendências do marketing nas redes sociais em 2020.

1) Influenciadores digitais

  •  Os anúncios patrocinados por influenciadores cresceram mais de 150%
  • O número de influenciadores que usam o #ad (para indicar patrocínio) mais que dobrou
  • Os micro influenciadores se tornaram mais importantes e agora compõem a maioria dos influenciadores (mais de 75% de todos os influenciadores no Estado Unidos são micro influenciadores).

Logo, influenciadores digitais continuarão em alta em 2020.

2) Compras nas mídias sociais

Esta é uma tendência que começou este ano e deve aumentar no próximo ano. Cada vez mais, você não precisará mais sair de uma determinada rede social para fazer uma compra ou um produto que encontrou.

O Instagram tem investido nessa ferramenta e deve melhorar essa interface, onde cada vez ficará mais natural a compra dentro da plataforma.

Se você está comemorando, realmente há motivos para isso, afinal é mais um ponto de contato com o cliente e essa facilidade diminuirá a jornada pelo funil de vendas. Mas lembre-se: as redes sociais mudam a todo o momento. Não concentre suas fichas apenas nas redes sociais. É importante você ter o seu site ou e-commerce, onde você consegue ter o controle. Afinal construir o seu negócio somente nas redes sociais é construir sua casa no terreno alheio. Isso nunca dá certo.

3) Chatbots

Quando os Chatbots surgiram os clientes eram respondidos apenas com respostas pré-escritas para perguntas que as marcas consideravam comuns, usando palavras-chave para acionar o bot. Com isso a qualidade era péssima. Com certeza você já passou nervoso em algum momento ao ser atendido por uma máquina respondendo mensagens pré-gravadas.

Mas chegamos em 2019 com os algoritmos melhorando a eficácia dos chatbots ao “entender” o que os usuários estão escrevendo para eles. As marcas não precisam mais encher os robôs com respostas enlatadas, pois os chatbots podem, de certa forma, navegar na web para encontrar as respostas que os consumidores estão procurando.

A inteligência do Chatbot só continuará crescendo em 2020 e chegaremos ao ponto de nem percebemos que estamos sendo atendido por robôs (não é para já, mas é uma tendência para o futuro). Por isso, comece a se familiarizar com essa ferramenta.

4) Stories se tornarão queridinhos dos profissionais de marketing

Por um tempo, o Stories foi exclusivo do Snapchat, mas o Instagram e o Facebook Stories foram lançados, e agora até o YouTube tem seu próprio formato de histórias.  

Esse formato pode fornecer aos seguidores uma visão mais autêntica, pois geralmente são vídeos criados no local. Cada vez mais recursos têm sido criados para esse formato e realmente a tendência pode crescer.

E como o conteúdo do Stories desaparece rapidamente, os profissionais de marketing podem aproveitar e explorar para oferecer promoções rápidas para somente os seguidores mais leais.

5)  Comunidades de mídia social

Quem está de olho já deve ter visto propaganda do Facebook Groups promovendo os grupos. Na verdade, muita gente que eu converso, ainda está no Facebook por causa dos grupos. E é claro, que percebendo isso, o Facebook tem explorado isso para continuar mantendo seus seguidores.

E essa tendência deve permanecer e crescer em 2020. Cada vez mais o Facebook será o local para criar comunidades. Caberá as marcas saber como explorar isso. Afinal, é uma ótima maneira de criar comunidades que reúnam clientes existentes e em potencial para compartilhem experiências, busquem soluções para seus problemas e, assim, as marcas possam se envolver com eles de maneira significativa.

Um exemplo disso, é uma agência que criou um grupo de “Mulheres que Viajam” para que mulheres possam compartilhar e dividir suas experiências de viagem.

E ai ? Já pensou em criar uma comunidade para a sua marca? Nós brasileiros, gostamos de redes sociais. As marcas só precisam saber qual a melhor forma de estar presente e aproveitar o melhor de cada uma delas.

Você, varejista, já fez a transformação digital do seu negócio?

Loanding carregando a transformacao

O que de fato significa transição digital? De acordo com a Microsoft: “A transformação digital consiste em reimaginar como você reúne pessoas, dados e processos para criar valor para seus clientes e manter uma vantagem competitiva em um mundo digital”. Essa definição em si, resume como os varejistas devem ou deveriam evoluir.

Transição digital ou Transformação digital, ao meu ver, vai muito além da tecnologia. A tecnologia é o meio. Mas a transformação mesmo só acontece se mudarmos a maneira como olhamos para o mercado. Mudarmos a forma de nos relacionamentos com o consumidor. E principalmente se quebramos os nossos paradigmas.

A era da informação

Acabou a era do “achismo” ou das certezas. Não devemos achar nada, nem ter certeza de nada. A tecnologia permite parametrizar. Nos dá dados para trabalhar. Na transformação digital, o marketing trabalha com informação e com dados. E esses dados permitirá transformar estratégias e acelerar os resultados dos negócios.

Dados que mostram oportunidades

Vamos a alguns exemplos. Se você tivesse uma marca de moda infantil você selecionaria o público que não tem filho? Provavelmente não. Mas segundo o relatório do Google Internal Data 2019, 39% das pessoas com intenção de comprar roupas para crianças, não tem filhos ou não tem filhos pequenos. Olhar para a segmentação demográfica como era feito pelo marketing, faz você perder oportunidade de negócio.

Outro exemplo: Você sabia que a proporção de homens e mulheres interessados em comprar itens de decoração online é praticamente a mesma? Ou que quase 40% dos adultos que compram games são adultos mulheres e sem filhos?

Essa é a grande mudança que a transformação tecnológica pode trazer para o varejo. Uma melhor compreensão do seu target. Maior aproveitamento de oportunidades. E quando falamos de oportunidade, falamos em vendas. Logo, estamos falando de faturamento. Quanto maior o faturamento, mais recursos para investir em ações de relacionamento e vendas e mais domínio de uma marca dentro do seu segmento.

Sem estereótipos

O mundo está mudando. Os varejistas precisam deixam de usar estereótipos do passado. Basta olhar para a moda, onde marcas como a Zara entre outras, que agora tem a categoria SEM GÊNERO.

O Mercado Livre fez um comercial anunciando que chegou a moda sem gênero e quem vem aí um novo Mercado Livre.

Nem precisamos falar do mercado prateado, com uma população cada vez mais longeva. Segunda a co-fundadora da Hype60+, os “idosos” de hoje tem hábitos de consumo e estilo de vida que eram, há décadas atrás associadas, aos jovens. Namoram online, tem vida sexual ativa, trabalham, são ativista de causas importantes…” E estão comprando online.

Já ouvi de muitos lojistas que o público dele não compra online. Ou só está nas redes sociais. Se você se identificou, está na hora de parar e repensar.

Muito além das redes sociais

Quando entramos em uma empresa para fazer a transição digital, o objetivo é levar a MARCA para o universo online, seja através de LANÇAMENTOS DIGITAIS, de produtos ou serviços. Ou através da criação de um E-COMMERCE,

Mas logo buscamos entender o momento atual da empresa. Identificar padrões de pensamentos e então trabalhamos a CULTURA DA EMPRESA, para um mindset de INOVAÇÃO E OLHAR PARA TENDÊNCIAS.

Não adianta buscar a TRANSIÇÃO DIGITAL somente através de tecnologia. Infelizmente tem muita gente achando que ter um site, um e-commerce ou pior, estar presentes nas redes sociais, é ter feito a Transformação Digital. Considera que a sua empresa já é digital. Mas na verdade ainda trabalha com pensamento analógico e com crenças que limitam as oportunidades. E muitas podem estar ameaçando matar o seu negócio.

6 motivos para você não ter um e-commerce

Você é lojistas? E não tem um e-commerce? Talvez seja por alguns desses 6 motivos listados abaixo.

Eu moro em um bairro com muitos comércios e descobri, pesquisando, que são poucos lojistas que tem um e-commerce. Alguns deles até utilizam as redes sociais para divulgarem os seus produtos. Eles acham que dessa forma já estão presentes no mundo digital.

A internet veio trazer facilidade, conexão, comodidade. Hoje através de um site ou aplicativo que está em nossas mãos, podemos pedir qualquer tipo de comida. Temos opções de transporte, localizamos onde tem bicicletas e patinetes disponíveis. Compramos bilhete do metrô,  passagens de ônibus, avião, reservamos hotéis, abrimos contas em banco. Tudo na palma da nossa mão. Isso tudo se chama comodidade. Comodidade que os consumidores tem aprovado. Quando não compramos, pesquisamos antes de comprar. Pesquisamos opiniões e preços.

Mas muito lojistas ainda conseguem listar motivos para não venderem online. Abaixo vou listar os 6 motivos mais citados para não ter um e-commerce que escuto com mais frequência. Veja se você se identifica:

1. Não preciso

Quando as vendas estão indo bem, o lojista não acha que ele precisa da internet. O brasileiro não planeja e trabalha muito somete o aqui e agora. Mas até pela taxa de negócios que fecham, aqui mesmo e imagino que no seu bairro também… sabemos que não é fácil manter um ponto aberto. E se hoje as coisas estão bem hoje, amanhã podem não estar. Logo, ter um e-commerce e participar dessa tendência de oferecer comodidade para o seu cliente, poderá ser uma forma de equilibrar as contas. Um não concorre com o outro, pelo contrário.

O e-commerce irá aumentar a sua área de atuação e também oferecer para o seu cliente atual e os novos clientes, mais uma opção de como adquirir os seus produtos. O omnichannel, enfatizado em 9 em cada 10  palestras de tendências,  é justamente o nome que se dá  a essa integração entre os canais. Por exemplo, o seu cliente pesquisa e compra pela internet e retira na sua loja. Os canais se complementam.

2. É muito complicado

6-motivos-não-ter-ecommercePode parecer muito complicado. O novo sempre é complicado, empreender é viver de desafios, não é?! E a boa notícia é que tem plataformas “prontas”, feitas para os usuários leigos, onde literalmente não será preciso escrever nenhuma linha de código.

Precisa ter familiaridade com o computador, ler tutoriais e bater um pouco a cabeça, caso não queria contratar alguém para fazer.

Um profissional que entende de e-commerce poderá criar toda a base para você , colocar o seu e-commerce no ar  e oferecer um treinamento inicial para você operar com sucesso o seu e-commerce.

 

3. Não tenho tempo

Eu sempre me pergunto se o tempo é tempo de aprender algo novo ou se é tempo para se dedicar no dia a dia. As duas alternativas eu acho bem complicado. A primeira opção: “não tenho tempo de aprender algo novo”, acho sinceramente perigoso para qualquer empreendedor principalmente nos dias de hoje onde o mundo está mudando em uma velocidade absurda. E-commerce não é uma moda que vai passar.

Se o motivo for: “não tenho tempo para me dedicar ao dia a dia”, a minha sugestão é, treine alguém da sua equipe para operar no dia a dia. Mas será fundamental para o sucesso do seu e-commerce, que você tenha interesse e se dedique a aprender, mesmo que você não esteja a frente da operação no dia a dia. Não é muito diferente do seu negócio físico. Você precisa saber e se envolver mesmo que você não seja mais o caixa ou o vendedor do seu negócio. Mas você está a frente das estratégias.

4. Custa Caro

Quando a pessoa acha complicado aprender sozinho ou se vê sem tempo, o próximo pensamento é o custo. Então, se você contratar alguém que entende de e-commerce, isso ajudará a entender mais rápido o mercado e errar menos. Mas é claro que essa opção tem um custo  que irá variar de profissional para profissional. Mas como te disse, dá para fazer sozinho e tem plataformas com planos mensais bem acessíveis.

“Ah as o custo mensal é muito caro”. O custo mensal para ter um e-commerce “de entrada”, para quem esta começando e utilizando como um complemento a loja física, pode ser bem acessível, algo como R$ 300,00 mensais (custo entre plataforma, hospedagem e um sistema de emissão de NF).

5. Já tive um site mas não vendi nada

Não adianta colocar um site qualquer no ar e deixar ele lá. Existem 2 caminhos: ou você perderá finais de semana, saída com os amigos, momentos de lazer para se dedicar e estudar para aprender um pouco sobre  como montar de forma correta o seu e-commerce ou deverá contratar um profissional. Pelo menos nas etapas inicias.

É muito importante que o seu site esteja dentro das “boas práticas” do e-commerce. Um site deve ter uma chave de segurança para criptografar as transações financeiras. Isso dará segurança ao seu cliente e o Google dá preferencia a sites seguros. O nome das fotos deverão estar salvos corretamente para ter uma URL amigável. Entre outros detalhes importante que deverão ser considerados.

Se tudo isso, parece complicado, volte a item 2.

“Ah mas já ouvi falar que custa caro divulgar um e-commerce”. É verdade. Mas pense que no seu caso, ele é um complemento ao seu negócio atual. Você poderá começar a divulgar o seu e-commerce entre os seus atuais clientes.  Informa que agora você também está vendendo online. Crie um motivo para ele te procurar online. Por exemplo, se você vende comidas congeladas. Diga para ele que agora além da comodidade de pedir online, ele também poderá consultar dicas de como congelar frutas e verduras.  Divulgue essas dicas nas redes sociais e conquiste novos clientes. Pense em parcerias com outros blogs. Lembre-se que a vantagem das vendas online é que você estará ampliando a sua área de atuação além do seu bairro.

6. Todo mundo queima preço na internet

Essa também é muito comum.  A internet, principalmente o e-commerce, parece um mundo sem lei, onde vendem-se produtos por qualquer valor. Uma verdadeira competição desonesta. (Já ouvi tudo isso).

Tudo depende muito do seu produto e do que você está entregando. Voltando ao exemplo do item 5, “refeições congeladas”, tem uma empresa, a Beleaf , que criou todo um conceito de comida plant-based de comida saudável congelada (no caso deles um negócio que nasceu online), mas que poderia ter nascido à partir de uma loja física que começou a vender o seu cardápio de comida congeladas online. O importante nesse exemplo, é que eles criaram um diferencial que tiram eles da competição direta de preços.  O que queima preço é a falta de diferenciação da sua proposta. Veja mais sobre isso nesse conteúdo que escrevi tempos atrás.

Saia da sua zona de conforto

Agora que vocês já sabe os 6 motivos para não ter um e-commerce. Te convido a sair da sua zona de conforto. A nossa economia está se recuperando aos poucos, mesmo que em um ritmo muito aquém do necessário. O e-commerce é o único mercado que mantém um crescimento de 2 dígitos, ano a ano, no Brasil. Ainda estamos muito atrás de países como Estados Unidos , China, França e tantos outros. Logo, ainda temos muito para crescer no e-commerce.

Aproveita esse momento ainda de crise e crie. Começa a testar.  Quando a economia começar a melhorar, você estará com uma presença online. Não se cria um negócio online do dia para noite. É como começar a andar. Precisamos treinar, cair e levantar. Assim será o seu e-commerce. Mas comece agora para que amanhã, você esteja a frente de muitos que ainda estão repetindo os 6 motivos acima como um mantra.

E lembre-se, se você é lojista, a sua presença online, não é uma página no Facebook. É oferecer a venda online , oferecer essa comodidade para o seu cliente.

No próximo post vamos falar de marketplace e como isso poderá ampliar  o alcance do seu negócio. Mas tem um lado ruim também. Acompanhe.

 

 

Funil de vendas. Nem sempre é bem assim.

Ilustração funil de vendas

Quando se fala em marketing digital, logo fala-se em funil de vendas. O termo  ficou muito conhecido nos últimos tempos. Porém, nem sempre podemos dizer que isso é certo. Não mais.

Estudos mais recentes tem mostrado que a jornada do consumidor não tem sido nada linear. Podemos então pensar em outros formatos como pirâmides e ampulhetas. Às vezes quando achamos que está afunilando, volta a ampliar.

Vendo isso na prática, imagina a Julia de 15 anos. Ela está insatisfeita com o seu cabelo e começa a pesquisar um novo shampoo. A jornada começa com diversas pesquisas no Google. Depois de algum tempo ela lê sobre algumas marcas. E até aqui, poderia ser um comportamento típico de um funil.

Porém, nesse momento ela lê que a marca “y” não contém parabeno, nem sulfato. Nesse momento, Julia fica intrigada e resolve voltar a pesquisar um pouco mais. Então,  Julia lê sobre Low Poo. E nesse momento, Julia volta a ampliar a sua pesquisa sobre uma nova forma de tratar os seus cabelos.

Somente depois de ter pesquisado de forma ampla sobre a técnica Low Poo, Julia volta a pesquisar quais marcas possuem Shampoo Low Poo, preços e finalmente onde comprar.

Uma jornada nem sempre será linear

Veja que a jornada não é linear, como em um funil. Mas está mais para o formato de uma ampulheta, que quando achamos que está afunilando, volta a ampliar e só depois afunila novamente.

Mas essa não é uma regra. Por isso, não podemos hoje chamar de funil , amplulheta e nem pirâmide .  Pois ,  poderá ter vários formatos, dependendo em que estágio estiver o  consumidor.

Fato esse, que caberá ao profissional de marketing identificar em qual momento da jornada o cliente está e como conseguir atender suas necessidades.  A verdade é que não importa em qual momento da jornada o seu consumidor está , mas que você saiba que a todo o momento ele está tomando decisões.

Os clientes querem se relacionar com marcas que oferecem informações úteis, sejam relevantes e que de fato ofereçam algum tipo de ajuda. Você terá que ter respostas para cada momento da jornada .

Quando as pessoas podem contar com as marcas, elas respondem com a sua preferência.

Pesquisamos por opiniões dos outros

Uma nova variável nessa história toda foi a popularização dos smartphones que realmente mudou a regra do jogo.

Se temos alguma dúvida, seja para compras online ou offline , entramos na internet e pesquisamos. Queremos saber opiniões.

Nos Estados Unidos, um mercado que para nós no Brasil , sempre nos aponta uma tendência, mostra um crescimento de mais de 35% por “product review” (avaliação de produtos), segundo dados do Google.

Seja presente. Seja útil.

A venda está se tornando e deve ser uma consequência. Pense qual a solução que o seu produto ou serviço oferece  para o seu cliente.  Foque na solução. Entregue esse valor ao seu cliente. Pense qual é o beneficio que o seu produto ou serviço entrega. Não nas características dos seus produtos, mas nos benefícios percebido pelos clientes.

Infelizmente ou felizmente poucas marcas no Brasil trabalham dessa forma. O que gera muitas oportunidades, com muitos nichos de mercados prontos para serem bem trabalhados . Vai ficar ai esperando o concorrente fazer melhor ?

Veja aqui como criar um diferencial para o seu e-commerce.

Inovar é sempre a melhor solução?

Fazem alguns anos que eu empreendo em meu próprio negócio mas eu sempre me interessei muito por empreendedorismo. Adoro ver o que estão abrindo, novas marcas surgindo, escutar novas ideias de negócio.

Existem aqueles empreendedores que seguem tendências, que esperam ver ou  ler o que está sendo sucesso no mercado, qual é a tendência da vez , como por exemplo, comida fitness e então resolvem se jogar nesse segmento em busca de uma fatia desse mercado. E existem os inovadores. Aqueles que identificam uma oportunidade de mercado ou  já tinham uma familiaridade com o segmento, como no nosso exemplo, o segmento o alimentício.  E na busca por um diferencial resolveu apostar em criar uma linha fitness. Esse segundo empreendedor, o que inova, é quem tem mais chance de se dar bem. Mas também de fracassar.

Dados mostram que 42% da startups falham porque seus produtos não foram lançados na hora certa. Por falar em startup, você sabe o que é uma Startup? Para você ser considerado uma startup você deve estar começando um negócio e esse negócio deverá trazer uma inovação. Não precisa ser necessariamente com tecnologia mas tem que trazer uma inovação e normalmente essa inovação busca resolver algum problema. E ser um produto ou serviço escalável.

Identifique um problema e poderá descobrir um mercado

Por exemplo, voltando a comida fitness, aquele segundo empreendedor que inovou nesse segmento, ele poderia ter identificado que as pessoas que tem o hábito fitness tem dificuldade de manter uma dieta equilibrada, com as calorias necessárias pensando não somente em perda de peso mas em ganho de massa muscular, e decidiu inovar e criar uma startup de comidas congeladas fitness. Se o problema é real, provavelmente existe um mercado, uma oportunidade e esse empreendedor tem grande chances de sucesso.

Existem aqueles que identificam uma tendência e conseguem aproveitar essa onda.O Uber não foi o primeiro , o próprio Google não foi o primeiro buscador. Mas eles identificaram a tendência e entraram para buscar uma participação nesse mercado. Sendo bons , podem ser tornar lideres. Ser o primeiro não é necessariamente ser o melhor. Mas há aqueles que fazem isso tarde demais e pegam um mercado saturado, o famoso caso da palhetas e brigaderias.

Dá para inovar até nas áreas mais tradicionais.

Não exite uma regra clara quando falamos de empreender e chances de sucesso. Empreender é um risco. Sempre!  Quem não quer se arriscar ou tem medo, não deve empreender. Mas começar um negócio é apenas o primeiro passo, sobreviver será uma luta diária. Por isso, a inovação tem sido uma obstinação de muitos novos empreendedores. Ao inovar, você tem a chance de ser visto pelo mercado e pelos consumidores. As pessoas gostam e comentam sobre novas ideias, jornalistas precisam publicar ideias novas, investidores buscam todos os dias por novas ideias.

Empreender é difícil de qualquer maneira. Não tenha medo e nem preguiça de inovar. Mesmo em áreas tradicionais é possível inovar. Nos próximos posts vamos mostrar alguns cases para inspirar você.

 

Veja também: é mais fácil para quem está todo mundo vendendo?

 

Compartilhar, mobilidade, sustentabilidade. O futuro já chegou.

Esses dias escutei uma propaganda no rádio onde um “jovem universitário” pergunta para os pais o que ele fez de errado para merecer um castigo tão grande como ganhar um carro. Ele tinha sido bom aluno, passou na universidade, sempre foi um bom filho…porque tamanho castigo?! Os pais, na propaganda, não estavam entendendo, era um “presente”, por ter entrado na faculdade. Comigo foi assim, na época que entrei na faculdade e imagino que com muitos da minha geração. Mas para o jovem atual da propaganda é um castigo, afinal vem junto com o tal “presente”: IPVA, licenciamento, gasolina, estacionamento, manutenção, multas entre outros encargos.

Claro, que o exagero e o lado cômico, fazem parte da linguagem publicitária. A propaganda acima é do Uber. Mas pesquisas mostram que realmente o carro não é mais um desejo da maioria dos jovens e a prova disso é a faixa etária que vem aumentando ano a ano para a retirada da primeira habilitação.

Isso mostra mudança. Mudança de comportamento de uma nova geração. E iniciativas como da GM, que começou a operar em abril com testes somente na regão do ABC/SP, o seu novo serviço focado em mobilidade criando uma plataforma de compartilhamento de veículos, pela qual o usuário pode alugar um carro por hora ou um dia inteiro diretamente pelo smartphone e com poucos toques na tela. Isso mostra que grandes marcas também vem apostando nessas mudanças.

As amarelinhas que invadiram São Paulo e nos ensinam a compartilhar

Foto site Tecnoblog https://tecnoblog.net/237874/yellow-sistema-compartilhamento-bicicletas-sao-paulo/

Quem é de São Paulo já deve ter visto as  bicicletas amarelas espalhadas pela cidade sem cadeados, onde qualquer pessoa pode pegar facilmente uma bicicleta liberando-as através de um aplicativo. O legal é que pode devolver a bike em qualquer lugar. Esse tipo de negócio desafia muitos brasileiros descrentes, que acreditam que o brasileiro não tem maturidade para isso. Quando apareceu diversas amarelinhas quebradas ou jogadas em rios, os empreendedores da Yellow vieram a publico e disseram que já era esperado e que estava tudo certo.

Poucos empreendedores acreditariam nesse tipo de serviço no Brasil. Mas a GM acredita,tanto que esta tesando com carros, e promete em breve trazer o serviço para toda a cidade de São Paulo.  Lembro quando os espaços co-working eram novidades em São Paulo e hoje temos pelo Brasil todo. Assim aprendemos e hoje gostamos de compartilhar o espaço para o trabalho. Como sociedade estamos aprendendo a compartilhar e cuidar de bicicletas espalhadas pelas cidade. E em breve teremos que aprender a compartilhar, a manter limpo e cuidar de carros que não são nossos, mas que iremos compartilhar.

Podemos  e devemos ficar atento as novas mudanças.

Podemos ficar descrentes e dizer “não vai funcionar” ou ainda dizer  “vai demorar muito, o Brasil é atrasado”.  Mas podemos também olhar para frente e pensar: “como participar desse futuro?” As mudanças já estão acontecendo. Acontece todos os dias com os novos aplicativos e as novas formas de consumo. Todos os eventos que tenho ido seja de marketing, e-commerce, varejo, entre outros… só falam de uma coisa: futuro e inovação. Uma dica é : compartilhamento, mobilidade, sustentabilidade são palavras presentes em todos os eventos dos mais diferentes segmentos , além é claro, de tecnologia.

Falar do futuro não é só falar em mudanças tecnológicas.

Esqueça o modelo tradicional de empreender. E não precisa trabalhar com tecnologia para falar de futuro, apesar de fazer parte, como cito acima. Empreender com propósito também é olhar para o futuro. Produzir pensando em toda a cadeia produtiva, é olhar para o futuro. Apresentar um produto com valor e com história é estar alinhado com o futuro.

Como você anda visualizando o futuro do seu negócio? Precisamos pensar hoje, planejar e criar uma direção, só assim estaremos prontos para o futuro. Afinal o futuro já começou 😉

Curte a nossa página no Facebook que nos próximos post vamos dar alguns exemplos para inspirar você para inovar na sua empresa.